A opinião pública é fundamental para sustentar as instituições, influenciando tanto a diferenciação das classes sociais quanto os comportamentos dignos de “premiação” e de “punição” relacionados a cada uma destas. No entanto, quando os filtros de tomada de decisão dos estados democráticos começam a ser ultrapassados em eficácia pelos algoritmos, assistimos a um crescente fenômeno de distorção da informação civil e de diluição da dimensão privada na pública.

Se hoje a reputação de alguém é construída (ou destruída) em um tribunal digital do qual nada escapa aos olhos, o argumento de que as empresas servem apenas para gerar lucro aos seus acionistas também caiu por terra: o contexto atual clama por responsabilização ética, social e ambiental por parte das empresas.

O mundo passa por uma grande transformação, com restruturação de modelos de negócio nos mais diversos setores e um cenário de policrises em que a gestão eficaz de reputação é fundamental. Uma nova geração de líderes está assumindo o C-level e, mais do que nunca, as organizações precisam de conselheiros experientes e estratégicos, que tenham credibilidade e assertividade na construção de reputação, na prevenção e gerenciamento de situações de risco.

​

Construção de valor depende de maturidade e sabedoria, de profissionais que possuem a chave do conhecimento em diversas áreas e setores da economia. Daí as habilidades necessárias para uma gestão de reputação de marca completa: competência para enxergar de longe e de perto as perspectivas múltiplas de um desafio, acuracidade para antecipar qualquer tipo de risco envolvido em uma decisão estratégica e, por fim, capacidade de acolher as diferentes demandas dos stakeholders da organização e da sociedade como um todo.